MUITA SAÚDE EM 2021! - Stella Bousfield

Xiiii. Tá atrasada. A coluna Imediata de janeiro deveria ter saído já há alguns dias, mas paciência. Fica fria, é só o começo. Em 2021 vai nascer muita coisa legal por aqui. Calma lá que tudo tem seu tempo. Afinal, sem tesão não há solução e sem tesão pra escrever nada acontece e ponto final. Neste clima de "cada coisa no seu lugar" e ainda bem tranquilinha (viva o home office - que já está com seus dias contados, mas enfim) vamos falar de saúde feminina. Sim, saúde! Levanta a mão aí quem nunca esbravejou que depois dos quarenta a saúde da gente só vai ladeira abaixo?

Que maledicência,não? Só porque as letrinhas dos livros estão diminuindo, a articulação está cada vez mais crocante e a presença nas farmácias é mais para garantir relaxantes musculares e calmantezinhos naturais do que tônicos pós ressaca, como antigamente. Tsc, tsc tsc.

Imagina, boba! E as visitinhas ao médico, então? Com o tempo eles se tornam seusvmelhores amigos. Antes, eu frequentava consultórios de cinco em cinco anos. Agora,vmarco na folhinha meu check anual (que já está atrasado, bem lembrado).Vamos pular para a praia? Antes, láaaaaa quando você lembrava de colocar, o protetorvsolar era um Sundow 15 meia boca para torrar no sol do meio dia, a hora mais badalada, é claro. Agora, o FPS só igual ou acima de 60 que costuma ter um preço que chega a ser um insulto. A carteira deveria engordar proporcionalmente ao nosso corpicho. Querida, eu nem vou entrar no quesito ganho de peso porque isso iria acabar com minha vontade de continuar.

Sigamos adiante! E o sono? Antes eu não dormia, hibernava. Agora, acordo na hora em que os bebês estão indo pra praia. What? Sim, as saidinhas à noite acabaram sendo trocadas por bate-papos regado a muita cerveja na varanda de casa. Mas calma lá, não desanime não. Os quarenta não são o início do fim. Na minha opinião, o que a gente ganha é mais atenção, para entender a vida, para ouvir melhor o corpo. Sim, o corpo fala...algumas vezes grita. E se a gente não ouve, ele vai lá e adoece. Quando a gente é jovenzinha está agitada demais e surda demais (pelas batidas das discos ou pelos pensamentos insanos que não param) para prestar atenção aos detalhes. Isso só o tempo traz. Por isso, para encerrar a coluna de janeiro, desejo a vocês muita saúde e ouvidos atentos não para apenas ouvir o que o corpo diz, mas para entender o que a alma está suplicando para a gente mudar. Até mais, meninas!

Stella Bousfield é redatora publicitária e escreve para o blog

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